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segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Fruto do Mato Poema pantaneiro com cheiro de hortelã...
Só me acalmo com um abraço forte
o cheiro suave de hortelã
sou fã do pôr-do-sol
sou dono de nada e de madrugadas
sou arancuã
eu amo arruado cheio de flores
cestas de pães assados na hora
adoro comida no fogão de lenha
cheiro verde e tempero tirados da horta
sou assim - fruto do mato
nascido entre as plantas e bichos
se tudo é cinza: meu sonho é verde.
sou lontra que brinca perto do corixo
Rangel Castilho · Anastácio (MS)
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